Ouça agora

Destaques

Locais/Regionais

Compartilhe agora

Prepare-se para as doenças típicas do inverno

Postado em 19/06/2020 por

img-page-categoria

*Fonte imagem : Prepare-se para as doenças típicas do inverno*


Ilustrativa

A chegada daquele vento gelado de inverno coincide com a grande procura das pessoas pelos serviços de saúde, em busca de alívio para os sintomas das doenças típicas da estação, como coriza, tosse, espirros, febre, dor no corpo e mal-estar geral, entre outros, decorrentes de gripesresfriados e alergias. A verdade é que não é fácil escapar de uma infecção respiratória ou mesmo de uma crise alérgica nos meses mais frios do ano.

Claro que há explicações técnicas para esse fenômeno. A baixa umidade do ar entre junho e setembro, combinada a uma maior concentração de poluentes na atmosfera das grandes cidades, deixa as vias respiratórias mais secas e desprotegidas, especialmente o nariz e a garganta. Com menor capacidade de barrar visitantes indesejáveis, vírus e bactérias, além de agentes irritantes, como ácaros e fungos – terríveis para os alérgicos –, conseguem ingressar no sistema respiratório mais facilmente.

Se já contam com uma porta de entrada mais acessível e pouco vigiada, os microrganismos causadores de doenças ganham reforço em seu time nessa época do ano, uma vez que o inverno leva as pessoas a se concentrarem mais em ambientes fechados, o que facilita a proliferação dos agentes infecciosos. Para ter uma ideia, um único espirro pode conter até 40 mil gotículas e sai do nariz a 45 metros por segundo, de acordo com um trabalho publicado no periódico científico Journal of the Royal Society Interface. Com essa potência, consegue contaminar um espaço fechado por até seis horas. Não por acaso, é tão comum pegar um resfriado numa sala de aula ou num vagão de metrô.

 

Variações de temperatura podem aumentar doenças no inverno

Para completar, as mudanças bruscas de temperatura também levam as pessoas a contraírem mais doenças respiratórias. De acordo com pesquisadores da Universidade de São Paulo que fizeram um estudo sobre essa relação, portadores de afecções alérgicas, como rinite e asma, sofrem mais diante da chegada súbita de uma frente fria depois de um dia relativamente quente. Para um asmático, por exemplo, é muito provável que essas variações climáticas repentinas signifiquem maior necessidade de uso de medicação e, não raro, de idas ao pronto-socorro por conta de crises não controladas.

De qualquer modo, os mais afetados estão nos extremos etários, ou seja, crianças menores de 5 anos e idosos, por conta da fragilidade de seu sistema de defesa, o que faz com que mesmo os resfriados possam se transformar em problemas mais importantes, como sinusites e pneumonias. O fato é que, nesses grupos, não dá para esperar os sintomas desaparecerem só com repouso e medicamentos sintomáticos, notadamente quando há febre e tosse produtiva. Convém fazer uma consulta com um médico da confiança da família ou se dirigir ao pronto atendimento mais próximo.

Dicas para se proteger das doenças de inverno

  • Vacine-se anualmente contra a gripe. A Sociedade Brasileira de Imunizações recomenda a vacina para todas as pessoas a partir de 6 meses de idade, independentemente da vulnerabilidade. Na rede pública, crianças de 6 meses a 5 anos, idosos, portadores de doenças crônicas e imunossuprimidos, entre outros grupos especiais, têm prioridade.

  • Lave as mãos com água e sabão com frequência. Esse cuidado prosaico é vital para levar embora vírus que tenham sido transmitidos por pessoas ou superfícies contaminadas.

  • Ingira bastante água para hidratar as vias aéreas, sempre em quantidade suficiente para deixar a urina amarelo-clara.

  • Consuma alimentos ricos em vitamina C – frutas ácidas, couve e brócolis, além de produtos enriquecidos com esse nutriente.

  • Lave as narinas diariamente com soro fisiológico.

  • Coloque bacias e toalhas molhadas nos ambientes para torná-los mais úmidos. O umidificador de ar é uma opção, mas requer uma manutenção impecável. Sem boa limpeza, o aparelho pode acabar espalhando mais agentes infecciosos pela casa.

  • Cuide bem de sua imunidade com uma alimentação saudável e um bom sono.

  • Evite permanecer em lugares fechados em que haja muita gente. É mais saudável ir a um parque num dia frio ensolarado do que numa sessão de cinema lotada.

  • Agasalhe-se bem ao sair de casa e cubra a boca e o nariz para aquecer o ar que vai entrar pelas vias respiratórias – aquele cachecol quentinho dá conta do recado.

  • Mantenha a casa bem limpa e livre de poeira, especialmente os quartos onde as pessoas mais vulneráveis dormem.

  • Não mande as crianças para a escola se tiverem febre e outros sintomas típicos de gripes e resfriados. Numa sala de aula fechada, o risco de contágio é muito alto.

  • Caso esteja com sintomas, cubra sua tosse ou espirro com um lenço descartável ou mesmo com as mãos, lavando-as bem a seguir.

DaVita

Link da Notícia

Deixe um comentário

Ao enviar um comentário você concorda com nossas politicias de comentários, saiba no link ao lado. política de comentários

18 + 20 =