Três pessoas morrem após consumirem suposto bolo envenenado no litoral gaúcho
Publicado em 26/12/2024 por Rádio Nova Onda FM
Três pessoas morreram após ingerir um bolo no litoral gaúcho. A polícia civil trabalha com duas hipóteses: intoxicação alimentar ou envenenamento.
Uma família estava reunida para um café da tarde, quando algumas pessoas começaram a se sentir mal. Segundo os investigadores, diversos produtos fora da data de validade foram encontrados na casa da responsável pelo preparo do bolo, que também está hospitalizada.
Amostras clínicas e toxicológicas das pacientes foram encaminhadas para análise ao Centro de Informações Toxicológicas, em Porto Alegre.
Até o momento, três pessoas morreram após consumirem um bolo supostamente envenenado em Torres, no Litoral Norte gaúcho.
A última vítima é uma mulher que estava hospitalizada. O óbito ocorreu na noite de terça-feira (24). Outras duas pessoas permanecem hospitalizadas.
Ao todo, cinco pessoas – quatro mulheres e uma criança – procuraram atendimento médico no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, em Torres, após consumirem o bolo. A Polícia Civil afirmou que a hipótese de intoxicação alimentar também não está descartada.
A Polícia Civil trabalha com duas hipóteses: intoxicação alimentar ou envenenamento. A polícia coletou material genético das pessoas que morreram e agora está periciando o bolo, a casa onde ele foi feito e o apartamento onde foi consumido.
O marido da mulher que fez o bolo morreu em setembro, supostamente por intoxicação alimentar. Agora, a polícia vai pedir a exumação do corpo dele para entender se esse dois casos tem algum tipo de relação.
“Com a perícia lá no local onde ele foi enterrado, para que ele seja submetido a algum exame para ver se nós podemos encontrar algo - seja veneno, seja alguma outra substância, para verificar as circunstâncias da morte desse senhor também”, diz o delegado do caso.
As duas primeiras vítimas fatais morreram algumas horas após o consumo do bolo. Elas tiveram parada cardiorrespiratória.
Uma mulher permanece internada na UTI e uma criança de 10 anos segue em observação, com quadro clinicamente estável.