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Economia do RS deve deixar de receber quase R$ 5 bilhões com estiagem no campo, diz Emater

Postado em 05/03/2020 por

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*Fonte imagem : Economia do RS deve deixar de receber quase R$ 5 bilhões com estiagem no campo, diz Emater*


G1 RS

Quase R$ 5 bilhões devem deixar de circular na economia gaúcha com as perdas nas principais culturas de verão por causa da falta de chuva, conforme a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). Os números foram apresentados na Expodireto, em Não-Me-Toque, no Norte do RS.

A estiagem é considerada pela Secretaria de Agricultura do estado como a pior dos últimos oito anos. Conforme a Defesa Civil, até esta terça-feira (3), 125 municípios haviam decretado situação de emergência em função da falta de chuvas.

De acordo com a Emater, as perdas se multiplicam pelo estado. A soja, principal cultura do RS, deve ter uma quebra de 16%, com 3,2 milhões de toneladas a menos.

A cultura mais afetada, no entanto, é a do milho, com redução de 21%, ou 1,2 milhão de toneladas a menos. O feijão registrou perda de 8,7%, com menos 5,4 milhões de toneladas produzidas.

Durante a programação da Feira, representantes dos trabalhadores da agricultura, do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, da Famurs e do governo do estado discutiram as alternativas e formas de evitar prejuízos pela falta de chuvas.

“A saída para uma seca, para uma estiagem, tem que ser trabalhada muito antes de ela vir. No campo nossos agricultores estão sofrendo e a gente precisa, sim, de todas as entidades, mas de políticas públicas antes que a gente sofra esses impactos da estiagem”, afirma a diretora da Fetag, Marlene Klassmann.

“A gente vê os produtores bem apreensivos e por isso que a gente vai aproveitar esse momento de grande perda na produção do RS para incentivar a produção e os programas de fomento à irrigação e aumentar a área irrigada no RS”, afirma o secretário de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do RS, Covatti Filho.

No interior de Ivorá, na Região Central do estado, a falta de chuva agrava as perdas nas lavouras. O agricultor Edson Julis Moro plantou 30 hectares de soja e estima uma quebra de pelo menos 40%.

“A produção é bastante grãozinhos miúdos, então a perda mesmo a gente vai ver quando colocar a máquina na lavoura”, lamenta.

G1 RS

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